
O Grande Circo Místico
O moderno musical brasileiro, O Grande Circo Místico, é um filme...
Site oficial - Novidades, informações e acervo completo da obra do cineasta.
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O Maior Amor do Mundo" (2006) Antônio, famoso astrofísico brasileiro...
Cansado de tantos erros cometidos pela humanidade, Deus...
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Gravação do documentário 1961, de Amir Labaki. Foto: Amir Labaki e Cacá Diegues, outubro 2023
Cacá Diegues
Aconteceu na noite de quinta-feira, dia 31 de agosto, no Casarão do Grupo Nós do Morro, no Morro do Vidigal, Rio de Janeiro. O debate após a sessão contou com a presença do cineasta Cacá Diegues, mentor e produtor do bem sucedido projeto do filme realizado em 2010. Como disse Luciana Bezerra, uma das diretoras: "Agradecida ao Cacá por acreditar no Cinema Brasileiro, no Cinema popular e na força dele para a transformação do povo. Porque pra mim, cria de Guti Fraga, o filósofo do sonho, cinema sempre foi sobre isso.
E isso uniu a familia5xfavela."
Cacá Diegues
O filme Bye Bye, Brasil, de Cacá Diegues, foi exibido no último 25 de agosto,
na tela grande no Estação Botafogo, em razão da Mostra dos 60 anos da LCBarreto
Produções. Cacá contou histórias sobre as locações, elenco, a ideia do título e
a preparação para um filme de estrada feito em 1979. O debate teve a presença
da atriz Zaira Zambelli, do cineasta Bruno Barreto, da representante da LCBarreto,
Julia Barreto, mediado por Diego Alexandre.
Depois de quatro anos sem ser realizada, inclusive por causa da pandemia, acontece nesta sexta-feira (11) a abertura da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Confirmaram presença no evento, escritores e intelectuais renomados, como o filósofo e líder indígena Ailton Krenak, o escritor Itamar Vieira Junior, autor dos romances Torto Arado e Salvar o Foto, e o antropólogo Kabengele Munanga. Também participam do evento a escritora Paula Pimenta, o cartunista Carlos Ruas e Carla Akotirene, reconhecida pesquisadora sobre o tema da interseccionalidade. A Bienal também fará homenagens especiais, como ao cineasta Cacá Diegues, patrono do evento...
Marco Lucchesi, Cacá Diegues e Antônio Torres (respeito, hein!, todos imortais — rs) embarcam para a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que começa na sexta (11/08), para participar de debate sobre o poeta alagoano Jorge de Lima, no ano dos 130 anos de seu nascimento e 70 de morte, a convite da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), no sábado (12/08). A mediação será de Rostand Lanverly, presidente da Academia Alagoana de Letras. A bienal vai até 20 de agosto, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, com o tema “Defender a Vida, Proteger o Planeta e Humanizar a Sociedade”...
Um dos pontos altos do estande da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, durante a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, é o lançamento da obra completa do autor Breno Accioly, na sala Siriguela, neste domingo (13), às 19h. Considerado um dos grandes contistas brasileiros, o autor terá sete obras lançadas durante o evento, sendo duas delas totalmente inéditas. No evento de apresentação da coleção Breno Accioly haverá também um bate-papo com Cacá Diegues, Edilma Bomfim, Golbery Lessa, Márcio Ferreira, Heloísa de Moraes e José Geraldo Marques...
Cartaz do evento
Exibição do Deus é Brasileiro, em Penedo, sertão Alagoano, no dia do aniversário de 83 anos do Cacá.
Na próxima terça-feira, 4 de abril, as 11 horas, o Centro Universitário Belas Artes, de São Paulo, inaugurará o estúdio do curso de Cinema com o nome do cineasta e padrinho do curso de graduação, lançado em 2022. Os Estúdios de Cinema (Ilhas de edição, Stop-Motion, Camarins, Salas de Maquiagem, Guarda-roupa e Acervo) “Cineasta Cacá Diegues” estão localizados na denominada Unidade 5, na Rua Dr. Álvaro Alvim, 90, na Vila Mariana.
Prestes a completar 83 anos, em 19 de maio, Carlos José Fontes Diegues nasceu em Maceió (AL) e possui relevância ímpar para a história do cinema brasileiro. Além de ser o único diretor vivo da fase inaugural do denominado Cinema Novo, o movimento cinematográfico brasileiro de maior reconhecimento internacional, ele possui em sua cinematografia grandes clássicos como "Ganga Zumba", "Quando o Carnaval Chegar", "Joanna Francesa", "Xica da Silva", "Chuvas de Verão", "Dias Melhores Virão", "Bye Bye Brasil", "Tieta do Agreste", "Deus é Brasileiro" e "O Grande Circo Místico".
O cineasta está próximo de lançar seu vigésimo filme, "Deus Ainda é Brasileiro", rodado no final do ano passado e no início de 2023, e possui uma relação muito próxima com o curso de Cinema do Centro Universitário Belas Artes, de São Paulo, tendo dado uma aula magna no primeiro dia do curso, como padrinho do mesmo, e na primeira aula do segundo semestre, quando serviu de fonte de inspiração para os alunos realizarem os principais trabalhos práticos do semestre, denominados Projeto Integrador Multidisciplinar (PIM).
Mais informações em (11) 999285464 ou guilherme.bryan@belasartes.br
Depois de seis semanas, a filmagem de “Deus ainda é brasileiro”, de Cacá Diegues, em Piranhas, sertão de Alagoas, vai até esta quarta (14/12) como previsto, dentro do prazo. Na imagem, parte da equipe que fez os dois filmes: “Deus é brasileiro”, em 2003 e “Deus ainda é brasileiro”, em 2022, ou seja, há 19 anos. daquelas situações, mas não é uma continuação. Esse filme aborda um outro momento da nossa história, em que Deus retorna ao Brasil para tentar recuperar a esperança na humanidade. Eu costumo dizer que esse filme é uma comédia cívica, por causa do seu tom patriótico", destaca o cineasta. "Além disso, o filme convida o espectador a refletir sobre o nosso momento político e de que forma podemos contribuir para a política brasileira", finaliza.
Cacá Diegues, Renata Magalhães e Antonio Fagundes /Foto: Site Lu Lacerda
Com suas oito décadas de vida, o cineasta alagoano Cacá Diegues inicia a produção do seu 20º filme: Deus Ainda é Brasileiro. O início das filmagens do longa iniciou em novembro e será inteiramente rodado em Alagoas, tendo como palco cidades como Maceió, Ipioca e Piranhas. A nova obra de Diegues reflete o Brasil quase 20 anos após o primeiro "Deus" (como Cacá se refere ao "Deus é Brasileiro", rodado em 2003), e não é uma continuação deste, como ele mesmo explica, mas uma sátira da nova realidade política brasileira.
“Prefiro dizer "Deus Ainda é Brasileiro" se trata de um spin-off, pois é um filme saído daqueles personagens, daquelas situações, mas não é uma continuação. Esse filme aborda um outro momento da nossa história, em que Deus retorna ao Brasil para tentar recuperar a esperança na humanidade. Eu costumo dizer que esse filme é uma comédia cívica, por causa do seu tom patriótico", destaca o cineasta. "Além disso, o filme convida o espectador a refletir sobre o nosso momento político e de que forma podemos contribuir para a política brasileira", finaliza.
Foto de Celso Brandão
O longa-metragem conta novamente com o ator Antônio Fagundes no papel de “Deus”, e com as atrizes alagoanas Ivana Iza, como Madá, e Laila Vieira, como Linda, a protagonista da história e ainda Otávio Muller como Carlitão e Bruce Gomlevsky como Quincas das Mulas. A equipe da LC Barreto Produções está em Maceió para contratar setenta por cento dos profissionais que trabalharão no filme, incluindo produção e atores. Um dos propósitos do projeto é gerar empregos na região e movimentar a economia por meio do cinema. "Depois de dois anos difíceis para o setor cultural e audiovisual estamos orgulhosos de rodar um filme desse porte em Alagoas. "Deus Ainda é Brasileiro" naturalmente vai concorrer a prêmios e participar de festivais internacionais, já que leva a assinatura de dois monstros do cinema nacional - Cacá Diegues e Luiz Carlos Barreto. Alagoas ganhará uma visibilidade muito estratégica com o longa, pois vai divulgar o destino Alagoas para o mundo por causa das locações incríveis que esse lugar oferece, como o Ipioca Beach Resort, por exemplo, onde vamos construir uma oca de 40 m2 que ficará como legado para o empreendimento. O filme vai fomentar ainda mais o turismo, atrair investimentos internacionais e, consequentemente, movimentar a economia trazendo desenvolvimento para a toda região", afirma Paula Barreto, produtora do filme.
“Para nós está sendo um privilégio trabalhar com a mão-de-obra alagoana. Estamos encantados com Alagoas e seu povo, que nos recebeu tão bem. Existe muita gente boa no setor audiovisual em todo o País querendo trabalhar, com um potencial incrível fora do eixo Rio-São Paulo. Por isso, quem quiser aprender sobre esse universo está convidado a nos procurar e contribuir com o nosso longa”, ressaltou a produtora-executiva da LC Barreto, Bruna Dantas.
Foto de Paula Fernandes - @paulalouisefs
A lista com os nomes dos atores que vão integrar o elenco do filme “Deus Ainda é Brasileiro” será divulgada em breve. O longa será distribuído pela Imagem Filmes.
Fotos de Paula Fernandes - @paulalouisefs
Sobre o cineasta
Nascido em Maceió, Carlos José Fontes Diegues é o segundo filho do antropólogo Manuel Diegues Júnior e de uma fazendeira. Aos 6 anos de idade, sua família mudou-se para o Rio de Janeiro e se instalou em Botafogo, bairro onde passou toda sua infância e adolescência. Cacá Diegues formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), tornou-se presidente do Diretório Estudantil onde fundou um cineclube e iniciou suas atividades de cineasta amador. Diegues é considerado um dos líderes do Cinema Novo, juntamente com Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni e Joaquim Pedro de Andrade. Em agosto de 2018, o cineasta foi eleito novo imortal da Academia Brasileira de Letras, na cadeira de nº 7, que já foi ocupada pelo escritor Euclides da Cunha.
Entrevista do Cacá Diegues na Revista Veja
Um dos grandes cineastas brasileiros diz que submergiu por tanto tempo para lidar com o luto e que novo filme é uma forma de expurgar os anos Bolsonaro.
Por Ernesto Neves, Mafê Firpo Atualizado em 21 março 2023.
Leia a entrevista do Carlos Diegues para a Revista Veja, na íntegra...
Cacá Diegues - Jornal O Globo - 12 de novembro de 2023
Cena de 'Quilombo', de Cacá Diegues, em que Antônio Pompeo (dir.) vive Zumbi — Foto: Divulgação
Os pensadores e os artistas brasileiros têm obrigação de aprender a voar
Ainda em Maceió, eu ainda era uma criança. Uma negra baixinha e magra, carinhosa, que a gente chamava de Bazinha, costumava me botar para dormir cantando canções e contando histórias que, para mim, só ela devia conhecer. Numa dessas histórias, Bazinha dizia que o Zumbi dos Palmares ainda estava vivo, escondido nas matas da Serra da Barriga, ali pertinho de Maceió. Ninguém pegava o Zumbi, porque ele sabia voar.
Não preciso explicar a impressão que essa história produzia em mim, nem a importância que ela teve ao longo de minha vida como cidadão e artista brasileiro. O Zumbi se tornou, para mim, um herói a decifrar.
Mais recentemente, comecei a entender melhor a história da Bazinha e por que ela me impressionara tanto. Nenhum inimigo alcançava o Zumbi, porque ele sabia alçar voo acima de suas cabeças, longe da perfídia de suas armas vulgares, aquelas que só podem ferir quem não é capaz de deixar o duro chão do que costumamos chamar de realidade. O Zumbi sabia voar.
Contei essa história e suas consequências pessoais na homenagem que me prestaram na Universidade Estadual de Alagoas, a Uneal, no momento em que o estado festejava 200 anos de sua emancipação. Disse que, hoje, são os pensadores e os artistas brasileiros que têm a obrigação de aprender a voar.
Estamos vivendo num país que se desmantela política e culturalmente entre ódios falsos e falsas ideias sobre um futuro que já cortejamos tanto. Um futuro que nunca chega e, às vezes, até parece que já passou.
Apesar de tudo, durante a ditadura militar, era mais fácil pensar o Brasil daquele momento e escolher um rumo a tomar. Tínhamos quase todos o mesmo horror ao que nos sucedia, ninguém duvidava de que a luta prioritária era contra o autoritarismo, a ausência de liberdade.
Da esquerda mais radical ao mais radical liberalismo, ninguém precisava pensar muito para se unir em torno desse projeto de superação da ditadura. Ninguém precisava voar.
Hoje, apesar das causas justas, das justas críticas a governantes e políticos em geral, da indispensável denúncia de desgoverno, estamos também usando nossa liberdade para nos autodestruir, mesmo que involuntariamente.
Enquanto enfrentamos o que escolhemos por inimigo, atingimos muitas vezes a liberdade de outras pessoas a nosso lado, às quais não damos o direito de pensar diferente de nós, “inimigos” inventados por nossa histeria que devem ser eliminados apenas por não pensarem como nós.
É nosso direito combater as ideias com que não concordamos. Mas nenhum pensamento, mesmo o mais pérfido, merece ser eliminado porque não estamos de acordo com ele. Essa é a única garantia de que vivemos uma cultura democrática.
Precisamos refundar o Brasil já, reinaugurá-lo do ponto de vista cultural, político e institucional, do ponto de vista de sua economia seletiva e da gigantesca desigualdade social em que vivemos. Precisamos dar um fim à tradição da escravidão em nossa história, aos males deixados pelas oligarquias que nos governaram e ainda governam. Dar um fim à dor da fome, toda fome, entre nós.
Essa invenção do Brasil não pode ser construída com um pensamento excludente, que precisa eliminar o seu contrário para existir, que propaga o ódio à diferença. Nós, que somos o resultado de um caldinho de culturas, que somos o único país do mundo originado de uma improvável sopa ibero-afro-indígena, não podemos desprezar nenhuma fonte do que somos.
Apesar de toda injustiça cometida ao longo de nossa história, sempre sonhamos com uma cultura mestiça numa sociedade miscigenada, um mito nunca realizado.
Mas onde existe um mito, existe necessariamente um projeto, mesmo que seja inconsciente. Ou inconsistente. E esse projeto, de vez em quando, se revela entre nós, como na adoção da música de origem africana como a música brasileira por excelência ou na eleição romântica do índio como símbolo popular da pátria.
Temos uma vocação evidente para a criação e a poesia, vivendo constrangidos entre a miséria humana e a exuberância da geografia, nessa mistura de exaltação e melancolia que somos.
Como está em Jorge de Lima, meu poeta preferido: “Debruça-te sobre tua voz e escuta as vozes que vêm nela./ As ressonâncias de ti próprio que nasceram contigo./ Os bramidos dos ventos nas tuas velas rotas”.
Confiando em nossas pobres velas rotas, mas firmes e fiéis, aprenderemos a voar como o herói da Bazinha nos Palmares.
Premiações e Eventos
Sessão especial comemorativa 60 anos de carreira do diretor Cacá Diegues. 21 de setembro, quarta 20:30.
Estação Net Botafogo.
Bate-papo com Cacá Diegues, Betty Faria, Zaira zambelli, Lucy Barreto, Mair Tavares e mediação de Breno Lira Comes.
Fapeal, Imprensa Oficial Graciliano Ramos, Edufal e Eduneal celebraram os 200 Anos da Independência do Brasil em Alagoas no dia 23 de março de 2022, no Teatro Deodoro, com exposição, apresentação musical da banda Divina Supernova, lançamento de livros, sessão de autógrafos e um bate-papo especial com o cineasta Cacá Diégues. O evento foi gratuito e aberto ao público.
Diretor de filmes consagrados no Brasil como “Bye, bye Brazil” e “Xica da Silva” , Cacá Diegues foi homenageado no final do 6º Paulínia Film Festival. O troféu Menina de Ouro foi dado pelo curador da mostra, Rubens Ewald Filho.
Cacá foi convidado juntamente como o músico Edu Lobo para participar de um debate na 12ª FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty). O papel central de Carlos Diegues na cultura do país remonta aos primórdios do Cinema Novo, do qual foi um dos articuladores. Nascido em Maceió, em 1940, inaugurou sua carreira profissional em 1961, ao filmar “Escola de Samba Alegria de Viver”, episódio do longa Cinco vezes favela (1961).