Antes que o mundo acabe pra valer

Cacá Diegues - Jornal O Globo - 29 de setembro de 2024

Cena de 'Orfeu', de Cacá Diegues (1999) — Foto: DIVULGAÇÃO/ZECA GUIMARÃES
Por mais que a gente tente controlá-la, a vida é feita de acasos, eventos que não programamos

Como já dissemos aqui, a ideia de Modernismo no Brasil só começou a se consolidar no início dos anos 1920. Foi quando começamos a tentar responder às perguntas sempre sem respostas: quem somos e o que queremos ser. E as respostas só poderiam começar a serem encontradas através da ação popular, daquilo que a mantinha viva. De sua cultura.

Não se tratava mais de procurar entre nós as melhores pistas de valores consagrados lá fora, mas de criar nossos próprios valores necessariamente distintos dos de “lá fora”. Tratava-se de inventar uma nação que ainda não existia, a partir de costumes originais que sempre existiram, de uma linguagem inédita que nunca percebemos existir, de personagens e situações que só nós conhecíamos e que, portanto, só nós podíamos torná-las uma narrativa com algum sentido.

O cinema logo teve um papel nisso tudo, não podíamos inventar uma nação nova como aquela sem uma imagem original que a registrasse e a revelasse. Nossos primeiros criadores da experiência poética escrita nas areias de nossas praias cruzaram com esses cineastas inaugurais. Mas nenhum dos dois grupos de artistas se impressionou com o que o outro fazia.

Em 1898, Affonso Segreto, italiano radicado no Brasil, chegou de longa viagem a Paris e Nova York trazendo na bagagem “vistas movimentadas” dessas cidades e da entrada da Baía da Guanabara. A data, consagrada em jornais e manifestações de época locais, ficou marcada como a da invenção do cinema no país, aplaudida por gente como o presidente Prudente de Moraes. A fundação do cinema brasileiro se dava, portanto, com um filme que nunca existiu, seu responsável era um homem que nasceu e viveu distante das câmeras, que não tinha nada a ver com um Louis Lumière.

O Brasil dava os primeiros passos para resolver a questão das incertezas sobre nosso futuro, garantindo a exibição dos filmes nacionais, protegendo-os contra o massacre do mercado. Essa foi iniciativa nossa. (Embora ainda falte muita coisa que já está sendo concluída em outros países com menos pressa econômica e cultural e mais baixa qualidade de resultados.) Esses talvez sejam nossos mais poderosos animadores.

No início dos anos 1970, quando conheci Jeanne Moreau, meu compromisso de encontro era com realizador internacional de quem era fanático admirador. Sabendo disso, amigo comum me havia convidado para assistir à primeira cópia do filme, pois o Mestre de quem fora assistente estaria certamente presente para ver o filme de estreia do novo assistente. Renoir, o Mestre em questão, me ouviu em silêncio compenetrado e ao compreender que havia encerrado a narração do que se passava, me sugeriu voltar logo para o Brasil. Às pressas, para ainda pegar as transformações que estavam sendo feitas naquele exato momento.

Essas transformações estavam de fato em curso tocadas pelo mito de nossa formação étnica, única indo-luso-africana em todo o planeta. No mito do país imenso e no milagre de ser um só desse tamanho todo, com uma só língua e costumes semelhantes. No mito da cordialidade com que acostumamos a nos definir. No claro humanismo de nossa melhor produção cultural e em nossa permanente esperança de sermos o futuro da Humanidade.

Do ponto de vista da democracia, só existia essa governabilidade possível, qualquer outra seria sempre uma espécie de chantagem exercida em nome de forças ocultas, sem identidade conhecida. Enquanto não encontrarem coisa melhor, é preciso se conformar com a beleza do voto garantindo o poder para o que a maioria deseja e o direito de manifestação livre da minoria que, daqui a quatro ou cinco anos, terá outra oportunidade de se tornar maioria.

Tentamos encontrar em mais gente uma resposta para o horror de nossa frustração, o fracasso objetivo do pensamento social vencido pela realidade, com o exemplo maior da União Soviética, então berço de quase tudo. Não podíamos imaginar que não houvesse alternativa ao regime de exploração do homem pelo homem.

Os movimentos identitários partiam da defesa da diversidade, da defesa do outro. Hoje esses movimentos se transformaram em autopiedade social, pouco se importando com os outros, nem deixam que os outros se metam nos assuntos que não lhes “pertencem”. John Stuart Mill, iluminista inglês do século XIX, chamava a isso de “tirania da maioria”.

Em 1936, na Espanha, Millán-Astray, fundador da franquista Legião Espanhola, costumava interromper as manifestações de professores na Universidade de Madrid com gritos: “Abaixo a inteligência, viva la muerte!” Quando tentou dizer o mesmo para o grande poeta e filósofo Miguel de Unamuno, este lhe respondeu com afirmação que terminava com o que se tornou universal e eterno: “Somos mais pais de nosso futuro do que filhos de nosso passado.”

Por mais que a gente tente controlá-la, a vida é feita de acasos, eventos que não programamos e que podem chegar até nós por uma sucessão de acontecimentos que se personalizam. Ou por disposições políticas e históricas do lugar e do tempo em que vivemos. Apenas desse tempo. Mas em política e História nem sempre podemos dar um jeito no acaso para que ele possa se acertar com nossos planos pessoais.

Não há tristeza capaz de suportar tanta alegria. Ou, dizendo como nosso cronista Bruno Astuto, “a arte é a única coisa que nos resta quando tudo o mais desaparece; ainda que atacada, pelo menos ela restou”.

Entrevista do Cacá Diegues com Pedro Martin sobre o Cinema Brasileiro.




Porque o CINEMA de CACÁ DIEGUES é tão importante pro BRASIL de hoje?




O Grande Prêmio de Cinema Brasileiro



O Grande Prêmio de Cinema Brasileiro - que agora se chama Prêmio Grande Otelo - aconteceu na Cidade das Artes no último 28 de agosto de 2024. O Cinema Novo recebeu uma belíssima homenagem e contou com a presença dos cineastas Cacá Diegues, Ruy Guerra, Zelito Viana, Walter Lima Júnior e a produtora Lucy Barreto. Para a entrega dos troféus, Antônio Pitanga e Othon Bastos fizeram as honras.






Cacá Diegues no Festival de Cannes



Correio da Manhã

Lu Lacerda Acesse o site da Lu Lacerda e leia o artigo na íntegra.



Entrevista com o Cacá Diegues




Cinema político independente no Rio de Janeiro: conflitos de classe na produção cinematográfica


Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ
Faculdade de Formação de Professores - FFP
Programa de Pós-Graduação em História Social - PPGHS
Doutorado em História
Doutorando: Arthur Moura (bolsista FAPERJ)
Projeto: Cinema Político Independente no Rio de Janeiro (2000-2020): conflitos de classe na produção cinematográfica
Orientador: Dr. Gelsom Rozentino de Almeida
Co-orientadora: Dra. Sonia Maria de Almeida Ignatiuk Wanderley
Pesquisa Cinematográfica: J. A. Lourenço Soares - Mestre em Cinema (PPGCine/UFF)











Cacá Diegues dialoga com Marta Torres



“AS MULHERES SÃO A CHAVE NO FUTURO DO CINEMA BRASILEIRO”
À convite da Bazaar, os cineastas se reuniram para uma conversa franca sobre o cenário cinematográfico nacional.





Uma nova exibição do filme “5X Favela, agora por nós mesmos”



Cacá Diegues Aconteceu na noite de quinta-feira, dia 31 de agosto, no Casarão do Grupo Nós do Morro, no Morro do Vidigal, Rio de Janeiro. O debate após a sessão contou com a presença do cineasta Cacá Diegues, mentor e produtor do bem sucedido projeto do filme realizado em 2010. Como disse Luciana Bezerra, uma das diretoras: "Agradecida ao Cacá por acreditar no Cinema Brasileiro, no Cinema popular e na força dele para a transformação do povo. Porque pra mim, cria de Guti Fraga, o filósofo do sonho, cinema sempre foi sobre isso. E isso uniu a familia5xfavela."





Debate com Cacá Diegues sobre Bye Bye Brasil, no Estação Botafogo/RJ



Cacá Diegues O filme Bye Bye, Brasil, de Cacá Diegues, foi exibido no último 25 de agosto, na tela grande no Estação Botafogo, em razão da Mostra dos 60 anos da LCBarreto Produções. Cacá contou histórias sobre as locações, elenco, a ideia do título e a preparação para um filme de estrada feito em 1979. O debate teve a presença da atriz Zaira Zambelli, do cineasta Bruno Barreto, da representante da LCBarreto, Julia Barreto, mediado por Diego Alexandre.





Bienal Internacional do Livro de Alagoas retorna após quatro anos



Depois de quatro anos sem ser realizada, inclusive por causa da pandemia, acontece nesta sexta-feira (11) a abertura da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Confirmaram presença no evento, escritores e intelectuais renomados, como o filósofo e líder indígena Ailton Krenak, o escritor Itamar Vieira Junior, autor dos romances Torto Arado e Salvar o Foto, e o antropólogo Kabengele Munanga. Também participam do evento a escritora Paula Pimenta, o cartunista Carlos Ruas e Carla Akotirene, reconhecida pesquisadora sobre o tema da interseccionalidade. A Bienal também fará homenagens especiais, como ao cineasta Cacá Diegues, patrono do evento...





Marco Lucchesi, Cacá Diegues e Antônio Torres (respeito, hein!, todos imortais — rs) embarcam para a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que começa na sexta (11/08), para participar de debate sobre o poeta alagoano Jorge de Lima, no ano dos 130 anos de seu nascimento e 70 de morte, a convite da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), no sábado (12/08). A mediação será de Rostand Lanverly, presidente da Academia Alagoana de Letras. A bienal vai até 20 de agosto, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, com o tema “Defender a Vida, Proteger o Planeta e Humanizar a Sociedade”...



Obra completa do autor Breno Accioly é apresentada ao público da 10ª Bienal



Um dos pontos altos do estande da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, durante a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, é o lançamento da obra completa do autor Breno Accioly, na sala Siriguela, neste domingo (13), às 19h. Considerado um dos grandes contistas brasileiros, o autor terá sete obras lançadas durante o evento, sendo duas delas totalmente inéditas. No evento de apresentação da coleção Breno Accioly haverá também um bate-papo com Cacá Diegues, Edilma Bomfim, Golbery Lessa, Márcio Ferreira, Heloísa de Moraes e José Geraldo Marques...





Belas Artes inaugura Estúdio Cacá Diegues


Na próxima terça-feira, 4 de abril, as 11 horas, o Centro Universitário Belas Artes, de São Paulo, inaugurará o estúdio do curso de Cinema com o nome do cineasta e padrinho do curso de graduação, lançado em 2022. Os Estúdios de Cinema (Ilhas de edição, Stop-Motion, Camarins, Salas de Maquiagem, Guarda-roupa e Acervo) “Cineasta Cacá Diegues” estão localizados na denominada Unidade 5, na Rua Dr. Álvaro Alvim, 90, na Vila Mariana.

Prestes a completar 83 anos, em 19 de maio, Carlos José Fontes Diegues nasceu em Maceió (AL) e possui relevância ímpar para a história do cinema brasileiro. Além de ser o único diretor vivo da fase inaugural do denominado Cinema Novo, o movimento cinematográfico brasileiro de maior reconhecimento internacional, ele possui em sua cinematografia grandes clássicos como "Ganga Zumba", "Quando o Carnaval Chegar", "Joanna Francesa", "Xica da Silva", "Chuvas de Verão", "Dias Melhores Virão", "Bye Bye Brasil", "Tieta do Agreste", "Deus é Brasileiro" e "O Grande Circo Místico".

O cineasta está próximo de lançar seu vigésimo filme, "Deus Ainda é Brasileiro", rodado no final do ano passado e no início de 2023, e possui uma relação muito próxima com o curso de Cinema do Centro Universitário Belas Artes, de São Paulo, tendo dado uma aula magna no primeiro dia do curso, como padrinho do mesmo, e na primeira aula do segundo semestre, quando serviu de fonte de inspiração para os alunos realizarem os principais trabalhos práticos do semestre, denominados Projeto Integrador Multidisciplinar (PIM).



Mais informações em (11) 999285464 ou guilherme.bryan@belasartes.br





“Deus ainda é brasileiro”: filmagens concluídas
dentro do prazo, no sertão de Alagoas

Depois de seis semanas, a filmagem de “Deus ainda é brasileiro”, de Cacá Diegues, em Piranhas, sertão de Alagoas, vai até esta quarta (14/12) como previsto, dentro do prazo. Na imagem, parte da equipe que fez os dois filmes: “Deus é brasileiro”, em 2003 e “Deus ainda é brasileiro”, em 2022, ou seja, há 19 anos. daquelas situações, mas não é uma continuação. Esse filme aborda um outro momento da nossa história, em que Deus retorna ao Brasil para tentar recuperar a esperança na humanidade. Eu costumo dizer que esse filme é uma comédia cívica, por causa do seu tom patriótico", destaca o cineasta. "Além disso, o filme convida o espectador a refletir sobre o nosso momento político e de que forma podemos contribuir para a política brasileira", finaliza.

Cacá Diegues, Renata Magalhães e Antonio Fagundes /Foto: Site Lu Lacerda





Deus Ainda é Brasileiro, de Cacá Diegues começa
a rodar em Alagoas.




Making of do filme Deus ainda é brasileiro




Com suas oito décadas de vida, o cineasta alagoano Cacá Diegues inicia a produção do seu 20º filme: Deus Ainda é Brasileiro. O início das filmagens do longa iniciou em novembro e será inteiramente rodado em Alagoas, tendo como palco cidades como Maceió, Ipioca e Piranhas. A nova obra de Diegues reflete o Brasil quase 20 anos após o primeiro "Deus" (como Cacá se refere ao "Deus é Brasileiro", rodado em 2003), e não é uma continuação deste, como ele mesmo explica, mas uma sátira da nova realidade política brasileira.

“Prefiro dizer "Deus Ainda é Brasileiro" se trata de um spin-off, pois é um filme saído daqueles personagens, daquelas situações, mas não é uma continuação. Esse filme aborda um outro momento da nossa história, em que Deus retorna ao Brasil para tentar recuperar a esperança na humanidade. Eu costumo dizer que esse filme é uma comédia cívica, por causa do seu tom patriótico", destaca o cineasta. "Além disso, o filme convida o espectador a refletir sobre o nosso momento político e de que forma podemos contribuir para a política brasileira", finaliza.

Foto de Celso Brandão



O longa-metragem conta novamente com o ator Antônio Fagundes no papel de “Deus”, e com as atrizes alagoanas Ivana Iza, como Madá, e Laila Vieira, como Linda, a protagonista da história e ainda Otávio Muller como Carlitão e Bruce Gomlevsky como Quincas das Mulas. A equipe da LC Barreto Produções está em Maceió para contratar setenta por cento dos profissionais que trabalharão no filme, incluindo produção e atores. Um dos propósitos do projeto é gerar empregos na região e movimentar a economia por meio do cinema. "Depois de dois anos difíceis para o setor cultural e audiovisual estamos orgulhosos de rodar um filme desse porte em Alagoas. "Deus Ainda é Brasileiro" naturalmente vai concorrer a prêmios e participar de festivais internacionais, já que leva a assinatura de dois monstros do cinema nacional - Cacá Diegues e Luiz Carlos Barreto. Alagoas ganhará uma visibilidade muito estratégica com o longa, pois vai divulgar o destino Alagoas para o mundo por causa das locações incríveis que esse lugar oferece, como o Ipioca Beach Resort, por exemplo, onde vamos construir uma oca de 40 m2 que ficará como legado para o empreendimento. O filme vai fomentar ainda mais o turismo, atrair investimentos internacionais e, consequentemente, movimentar a economia trazendo desenvolvimento para a toda região", afirma Paula Barreto, produtora do filme.

“Para nós está sendo um privilégio trabalhar com a mão-de-obra alagoana. Estamos encantados com Alagoas e seu povo, que nos recebeu tão bem. Existe muita gente boa no setor audiovisual em todo o País querendo trabalhar, com um potencial incrível fora do eixo Rio-São Paulo. Por isso, quem quiser aprender sobre esse universo está convidado a nos procurar e contribuir com o nosso longa”, ressaltou a produtora-executiva da LC Barreto, Bruna Dantas.

Foto de Paula Fernandes - @paulalouisefs



A lista com os nomes dos atores que vão integrar o elenco do filme “Deus Ainda é Brasileiro” será divulgada em breve. O longa será distribuído pela Imagem Filmes.

Fotos de Paula Fernandes - @paulalouisefs



Sobre o cineasta

Nascido em Maceió, Carlos José Fontes Diegues é o segundo filho do antropólogo Manuel Diegues Júnior e de uma fazendeira. Aos 6 anos de idade, sua família mudou-se para o Rio de Janeiro e se instalou em Botafogo, bairro onde passou toda sua infância e adolescência. Cacá Diegues formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), tornou-se presidente do Diretório Estudantil onde fundou um cineclube e iniciou suas atividades de cineasta amador. Diegues é considerado um dos líderes do Cinema Novo, juntamente com Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni e Joaquim Pedro de Andrade. Em agosto de 2018, o cineasta foi eleito novo imortal da Academia Brasileira de Letras, na cadeira de nº 7, que já foi ocupada pelo escritor Euclides da Cunha.



“A dor mais profunda”, diz Cacá Diegues sobre perda da filha Flora.


Entrevista do Cacá Diegues na Revista Veja
Um dos grandes cineastas brasileiros diz que submergiu por tanto tempo para lidar com o luto e que novo filme é uma forma de expurgar os anos Bolsonaro.
Por Ernesto Neves, Mafê Firpo Atualizado em 21 março 2023.

Leia a entrevista do Carlos Diegues para a Revista Veja, na íntegra...


Destaques

Premiações e Eventos

200 Anos da Independência do Brasil em Alagoas

Fapeal, Imprensa Oficial Graciliano Ramos, Edufal e Eduneal celebraram os 200 Anos da Independência do Brasil em Alagoas no dia 23 de março de 2022, no Teatro Deodoro, com exposição, apresentação musical da banda Divina Supernova, lançamento de livros, sessão de autógrafos e um bate-papo especial com o cineasta Cacá Diégues. O evento foi gratuito e aberto ao público.

Cacá Diegues é homenageado em Paulínia

Diretor de filmes consagrados no Brasil como “Bye, bye Brazil” e “Xica da Silva” , Cacá Diegues foi homenageado no final do 6º Paulínia Film Festival. O troféu Menina de Ouro foi dado pelo curador da mostra, Rubens Ewald Filho.

Cacá é convidado para 12ª FLIP

Cacá foi convidado juntamente como o músico Edu Lobo para participar de um debate na 12ª FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty). O papel central de Carlos Diegues na cultura do país remonta aos primórdios do Cinema Novo, do qual foi um dos articuladores. Nascido em Maceió, em 1940, inaugurou sua carreira profissional em 1961, ao filmar “Escola de Samba Alegria de Viver”, episódio do longa Cinco vezes favela (1961).